Henry e Patricia Lelot, coordenadores da OSURFE, ao lado de Flavia Berger, coordenadora do Rio em Forma no Recreio, e de Eduardo Silva, professor de surfe e treinador do clube, em visita a nossa sede, para avaliar nossas instalaçoes.
A O'SURFE tem a satisfação de comunicar à todos que acompanham nosso trabalho, que fomos convidados para participar do projeto RIO EM FORMA OLÍMPICO, realizado pela Prefeitura em várias comunidades. Estaremos promovendo gratuitamente a iniciação em SURFE, para crianças e adolescentes na faixa etária entre 7 a 15 anos, moradores da comunidade do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, nas proximidades onde se situa nossa sede social.
Os alunos contarão, além das aulas de Surfe, com aulas de pilates, manutenção de pranchas e defesa pessoal. As atividades serão realizadas em nosso Centro de Treinamento na Rua 5W, casa 203 - Praia do Pontal (Macumba) e na praia, em frente à rua Guiomar de Novaes e ao condomínio La Plage.
Muito obrigado ao nosso querido Deputado PEDRO PAULO CARVALHO e sua equipe.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
O MODELO BIOPSICOSSOCIAL
Professor Luis Fernando Moreira
A psicologia do esporte ainda é um tema pouco difundido no Brasil, disciplina imprescindível em se tratando de alto rendimento esportivo. Sabe-se que o preparo psicológico de um determinado atleta é semelhante ao desenvolvimento da sua habilidade e que, neste sentido, talento apenas não é suficiente para enfrentar às pressões na busca por resultados.
Com essa preocupação a Organização Surfe do Brasil convidou o professor Luiz Fernando Moreira, clínico psicoterapeuta da Secretaria de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro, para debater o tema com o quadro de voluntários da ONG. O encontro aconteceu nesta última quarta, 9 de junho, na sede da O’Surfe, no Recreio dos Bandeirantes.
O professor Luiz Fernando abordou o modelo Biopsicossocial, com base na psicologia experimental para ser aplicado em crianças e adolescentes, fase em que os pequeninos estão começando a despertar para a responsabilidade de ser um atleta de ponta. De acordo com o professor, este modelo consiste em observar o comportamento de cada atleta no âmbito das sensações e percepções.
“Um bom exemplo a ser aplicado no surfe pode ser demonstrado na remada, momento em que o surfista concentra sua energia para alcançar o horizonte. Isso faz com que ele saia do campo da limitação para fazê-lo refletir aonde deseja chegar. A partir deste ponto ele passará a traçar objetivos, metas. Além de firmar um crescimento como pessoa”, explicou Luiz Fernando, 20 anos de profissão e 10 como psicólogo sócio-educacional.
Segundo ele, esta abordagem gera uma reflexão, principalmente por existir uma pressão social, uma cobrança do grupo de convivência deste atleta que está despertando para a vida. “Este contexto trabalha a noção de futuro, de responsabilidade, de como planejar a vida. Mas os resultados não serão alcançados se não houver uma cumplicidade entre profissional e aluno, o que facilita e muito o processo de entendimento”, lembrou o professor.
Neste caso, como explicou Luiz Fernando, trabalhar a frustração é fundamental para que o profissional não permita que o atleta desista de tais objetivos. Este esquema trabalha as sensações, ou seja, como ele está sentindo o próprio corpo e como gerou tal percepção.
A percepção traz à tona emoções como raiva, angústia, medo o que, posteriormente, vão produzir pensamentos e tudo o que foi entendido atravessa este estágio. Após este processo, ele passa então a ter consciência do que está acontecendo, do que está errado. “A mudança é o último estado e, para alcançar uma mudança tem que trilhar todo esse caminho que é a base da reflexão. Ter um entendimento disso é entender como lidar com cada um deles”, explicou.
Este é um processo de construção ao longo do tempo, com a convivência, não se restringindo a um momento. Portanto, cumplicidade é um fator determinante, segundo o professor, é um olhar confortável e que funciona. “As coisas passam a ter uma dinâmica muito melhor, a cumplicidade promove esse olhar privilegiado. É importante trabalhar as expectativas desde cedo, o talento é fundamental para pegar onda, mas para ser um profissional de surfe ele deve ter motivação interna, além de disciplina, compromisso e foco”, concluiu Luiz Fernando.
O’SURFE PROMOVE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
No próximo domingo, 20 de junho, será comemorado o Dia Internacional do Surfe com diversas ações ao redor do mundo. E nada melhor do que esta data para conscientizar a tribo para preservação do seu hábitat, não se limitando apenas à praia e as ondas, mas ao meio ambiente como um todo.
Com esta preocupação, a Organização Surfe do Brasil está promovendo uma aula de educação ambiental, na Praia da Macumba (altura da rua 6W), neste sábado 19 de junho, com aulas de arte e reciclagem para os alunos que fazem parte do projeto da ONG, além de moradores e de todos que se sentem responsáveis pelo meio em que vivem.
“Queremos formar um hábito e alertar a sociedade para a conscientização, para que haja uma mudança de comportamento o quanto antes”, disse a surfista profissional Ângela Bauer que já faz trabalho voluntário na área de gestão ambiental e que recentemente assumiu o cargo de gerente de meio ambiente da O’Surfe.
Em comemoração ao Dia Mundial do Surfe, a O’Surfe estará promovendo, além da aula de educação ambiental, um surf treino com premiação para os participantes, e uma palestra com a Ângela sobre o problema em que o plástico está causando para o planeta. “A idéia é educar as crianças de forma lúdica com brincadeiras, teatro, arte, colagens, reciclagem, entre outras atividades, e os melhores trabalhos serão premiados, como forma de incentivo para os pequeninos. Contamos também com a participação dos moradores locais para que juntos possamos fazer da nossa rua um ambiente mais saudável e com qualidade de vida”, explicou Ângela.
Este projeto é replicável, a ser realizado durante os finais de semana de maneira constante, não se limitando a local ou data. “A O’Surfe vai fazer a sua parte de forma independente e dar o exemplo. A ideia é que todos os moradores abracem esta causa e cuidem da nossa área”, idealizou o shaper fundador da ONG, Henry Lelot que pretende levar o projeto para eventos realizados nas praias cariocas, como os campeonatos de surfe, por exemplo. De acordo com Lelot, quem estiver interessado em comprar esta ideia, basta entrar em contato com a gestora Ângela Bauer.
A O’Surfe está arrecadando donativos para reconstruir o espaço destruído pelas chamas na última sexta-feira, onde um incêndio ocasionado pelo curto no estabilizador de um computador na sala de ginástica, que já está em obras e terá um aumento no tamanho, passando de 25 para 40 m², com o objetivo de ampliar a capacidade de atendimento aos atletas do clube.
Confira materia publicada no WAVES:
http://waves.terra.com.br/surf/noticia/educacao-ambiental-motiva-galera-no-rio/42019
quinta-feira, 17 de junho de 2010
MALES QUE VÊM PARA BEM
sexta-feira, 11 de junho de 2010
TNT RECONHECE O TRABALHO
Na foto: O treinador Eduardo Silva e Lelot, agachados, ao lado dos mini-atletas e seus pais, durante a última etapa do Estadual SUB 14 no Arpoador.
LONGBOARD FESTIVAL
Levamos nossos dois atletas de longboard: Luan Nascimento e Patrick Castelamare, que ganharam vagas da organização, para competir na categoria SUB18. Nossos jovens atletas precisaram encarar um mar "Storm", com ondas grandes e ventos fortes, no canto esquerdo da praia Grande. Ficamos entre os nove melhores.
Patrick... 14 anos
Luan... 16 anos
Vlw Luan e Patrick, por se jogarem para competir fora de casa, em condições adversas. Toda essa experiencia será muito importante para vcs que desejam ingressar no mundo das competições.
Galera da ong ADAPTASURF
Um abraço pra galera da Ong ADAPTASURF - Importante ressaltar que foi a primeira vez na historia do surf nacional, em que foi disputada uma categoria especial para deficientes físicos; PARABËNS PELA CONQUISTA.
Obrigado tb ao Walter, da marca BALI HARD, que nos apoiou cedendo sua sede para hospedar a equipe O'SURFE e tbm apoiou o evento, com uma premiação extra.
VLW BALI HARD.
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