Em foco o Direito ao Esporte Seguro e Inclusivo
Alunos da Organização Surfe do Brasil, Clube O’Surfe, marcaram presença no evento organizado pela Unicef com o tema Direito ao Esporte Seguro e Inclusivo, que rolou entre os dias 6 e 7 de abril no SESC da Tijuca, Rio de Janeiro. Os adolescentes, com idade entre 14 e 17 anos, se reuniram para discutir o legado social da Copa do Mundo, Olimpíadas e Paraolimpíadas no Brasil.
O objetivo do encontro é envolver estes jovens na construção de políticas públicas de garantia do direito ao esporte, bem como a herança social que eventos como estes devem deixar para o país. Além dos adolescentes, estiveram presentes no evento a coordenadora do programa de Proteção à Criança e o Adolescente do Unicef no Brasil, Casimira Benge, a cantora Daniela Mercury, embaixadora do Unicef no Brasil, a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescentes (CMDCA), Deise Gravina, entro outros.
Com todas as atividades voltadas ao esporte e aos temas sugeridos pelo Unicef, os alunos participaram, no primeiro dia do evento (6 de abril), de um rodízio com diversos atividades e palestras que aconteciam simultaneamente. Durante a pausa para o almoço, todos puderam conferir uma peça de teatro, cujos atores, caracterizados, interpretaram papéis focalizando o esporte como direito de todo o ser humano.
Na parte da tarde, os jovens se dividiram em grupos para debater o tema e se preparar para uma apresentação. "Foi muito importante para mim e acho que para os meus amigos também participarem. Aprendemos muitas coisas e curtimos muito as atividades esportivas e ainda pude ter liberdade para expressar nossas dúvidas e sugestões entre os amigos" comentou o atleta do Clube O’Surfe, Lucas Soares.
No dia seguinte (7) o encontro foi aberto com um delicioso café da manhã e logo depois os grupos se concentraram no auditório para o início de novas atividades.
“É incrível como os jovens tem mensagens e sabedoria que nos surpreendem para nos mostrar um mundo melhor. E em se tratando do Direito ao Esporte nem se fala, pois é tudo que eles amam fazer. Praticar atividades, liberar energia e assim serem mais independentes. O esporte, seja ele qual for a modalidade, é um poderoso fator de autonomia, liberdade de escolha e conscientização dos direitos humanos”, comentou Patrícia Almeida, coordenadora do Clube O’Surfe.
No final do evento, cada grupo escreveu uma carta para o prefeito do Rio sintetizando o que aprenderam com esses ensinamentos e manifestando suas vontades e reivindicações em torno do tema abordado no encontro – Legado dos grandes eventos para nossa cidade. “O destaque maior foi para o relato emocionado de umas das jovens que lá estava no palco, ao falar que enquanto estávamos vivendo uma causa tão bonita e importante como essa, em outro bairro do Rio de Janeiro acontecia um massacre de jovens assassinados, todos da mesma idade. A adolescente aproveitou o momento que sensibilizou a todos e pediu 1 minuto de silencio em homenagem às víitimas”, lembrou Patrícia.
“O Clube O’Surfe aproveita o momento para registrar sua indignação e repugnância por uma tragédia como essa. Nossas condolências e orações às crianças que sobreviveram e nossos sentimentos mais profundos aos pais que perderam seus filhos. Oramos a DEUS por dias melhores", finalizou Patrícia Almeida.
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